O novo comandante da Polícia Municipal de Aveiro, comissário Fernando Lopes, disse ao JN, que “seria de todo desejável que, nos próximos dois anos, os efectivos crescessem com mais meia dúzia de agentes”.
«”Esse acréscimo permitiria outras tarefas à Polícia Municipal”, considerou o comissário Fernando Lopes, apenas há uma semana em exercício de funções.
“Nesta fase ainda é prematuro falar das necessidades humanas e técnicas face ao volume de trabalho, mas é verdade que com mais elementos se poderia desenvolver mais serviço”, assinalou Fernando Lopes, que, no entanto, acentuou que a admissão de pessoal se trata de um “processo muito moroso, já que passa pela abertura de um concurso”.
O novo responsável pela Polícia Municipal de Aveiro lembrou que, entretanto, já se verificaram alguns “ganhos” significativos, como seja a transferência de três assistentes administrativas da autarquia “para a secretaria da Polícia Municipal, o que nos libertou outros tantos agentes que estavam a desempenhar essas tarefas” e salientou que os efectivos da Protecção Civil muitas das vezes não chegam para as solicitações.
O trânsito e a fiscalização urbanística são duas apostas a continuar pelo novo responsável da Polícia Municipal, que com a escassez de meios e o número de solicitações que chegam àquela policia obrigam a que muitas acções tenham que ser articuladas com a GNR e a PSP.
“Quando fui convidado não me pediram nada de especial, apenas que viesse chefiar duas divisões, a Polícia Municipal e a protecção Civil, articulando o serviço e contribuindo para a visibilidade dos elementos deste departamento e dando continuidade às acções que estão a ser desenvolvidas”, disse Fernando Lopes, lembrando que o trabalho da Polícia Municipal “é eminentemente administrativo”. “Faz-se muita coisa que não é visível, mas que é de capital importância, nomeadamente na área da fiscalização urbanística, pois se não se intervir rapidamente, o prédio está levantado. E quando falo em intervenção falo em embargo da obra”, frisou.» (JN)