Sábado, 24 Maio 2025
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Plano para cortar despesas e aumentar receitas

A Câmara de Aveiro anunciou terça-feira cortes nas despesas que vão desde o corte de subsídios à cedência de autocarros, oferta de almoços, jantares e beberetes no caso de recepções.

Subsídios a clubes, associações e outras instituições serão reduzidos a 50 por cento ou mesmo na sua totalidade. É o caso do Beira Mar que deixa de receber 100.000 contos por ano passando a receber 50.000 contos enquanto que a Aveiro Basket deixa de poder contar com 25 mil contos/ano. O S. Bernardo é atingido pela saída da Câmara da organização do Mundial de Andebol de 2003, inviabiliza o evento em Aveiro e deixa de assumir as obras de remodelação do pavilhão e acessibilidades, o que corresponde a uma poupança de 1 milhão de euros (200.000 contos)

Enquanto que da parte do Aveiro Basket os protestos são inexistentes, o Beira Mar e o S. Bernardo já anunciaram que irão reunir os órgãos no sentido de avaliar a situação, mas a primeira reacção é de discordância pelas medidas anunciadas.

Outras medidas: adiamento de obras não comparticipadas (pelo Estado ou Fundos comunitários, redução do defice dos serviços público de transporte (caso dos Transportes Urbanos de Aveiro e Transria) e renegociação dos contratos de empréstimos de habitação.

Mais receitas e poupançaAs medidas visam também aumentar as receitas e para isso, a Câmara vai “actualizar” os valores das tarifas e arrendar imóveis de propriedade municipal.

O plano tem, por objectivo poupar permite poupar 2,5 milhões de euros (cerca de 500.000 contos) em despesas correntes e aumentar as receitas, também e 2,5 milhões de euros. Em despesas de investimento, a Câmara espera poupar 10 milhões de euros (2 milhões de contos.

A Câmara justifica os cortes neste tipo de despesas com a necessidade de uma gestão com prudente no “contexto da nova política orçamental portuguesa”, designadamente, a da diminuição da despesa pública e das transferências para as autarquias”. Um cenário de contenção cujos efeitos Alberto Souto desconhece, quando se refere aos “imprevisíveis reflexos sobre a economia nacional e local”.

A Câmara está preocupada com a diminuição do investimento nacional e as respectivas “consequências directas e indirectas nas receitas das autarquias”.

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