O Ministério Público pediu esta segunda-feira a condenação das sete mulheres e do médico, após as alegações finais no julgamento do caso de prática de aborto clandestino, enquanto manifestantes protestavam no exterior e o Procurador da República se mostrou contra a perturbação de “deputados” que também se concentraram na praça vizinha da sala de audiências.
O número de manifestantes tem vindo a diminuir desde o primeiro encontro de defensores da despenalização, no dia de casa sessão do julgamento, mas o Procurador considera que a manifestação à porta do tribunal prejudica os trabalhos.
Considera o Procurador que se há deputados que se manifestam deviam fazê-lo na Assembleia da República onde são produzidas as leis.
A condenação é pedida para as mulheres e para o médico. Quanto aos restantes nove arguidos não foi encontrada prova que os acusem.
A leitura da sentença está marcada para 17 de Dezembro.