Segunda-feira, 9 Setembro 2024
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PCP PREOCUPADO COM POLÍTICA DE COMBATE A INCÊNDIOS

O PCP de Aveiro saiu preocupado da reunião que teve esta quinta-feira com o coordenador distrital de Aveiro da Protecção e Bombeiros, particularmente com os meios à disposição apesar de registar “muito positivamente o esforço srignificativo daqueles que estão no terreno a dar corpo ao combate a este flagelo, e destaca que a existência de uma estrutura mobilizada, dinâmica e motivada, nas áreas, competências e meios que lhes estão cometidos, é um elemento crucial nesta tarefa tão importante”.

Do encontro, o PCP conclui que existe uma descoordenação daqueles serviços com outros, designadamente ao nível da prevenção, “sendo isso visível na ausência de informação quanto às Comissões Municipais de Defesa da Floresta, que não se sabe se existem, se têm meios e funcionamento regular”.

Aponta ainda como negativo a falta de aprovação dos Planos de Ordenamento Florestal para definir estratégias de prevenção e combate; limpeza de matas e a construção de caminhos e aceiros, “desde logo nas matas do Estado, dando assim um péssimo exemplo aos pequenos proprietários que proliferam pelo distrito (basta ir ao Buçaco para constatar isso)”.

O PCP entende que é necessário o reforço de meios materiais. Na reunião ficou a saber que este ano foi “reposto os equipamentos que foram perdidos em 2001. Assim, na generalidade, este ano os bombeiros vão trabalhar com o mesmo material do ano passado, só que um ano mais velho”.

Falta ainda cumprir a promessa da intervenção dos militares no patrulhamento das florestas “à excepção do cumprimento de um protocolo antigo, entre o Serviço Distrital e a base de S. Jacinto”.

O PCP vai questionar o Governo sobre a necessidade de reforço de meios a distribuir este ano ao distrito de Aveiro e a participação dos militares na prevenção e combate.

Os comunistas estão ainda desapontados com o Governo uma vez que “responsáveis governamentais afirmaram recentemente que os distritos que tinham sido menos afectados no ano passado, constituiriam prioridade este ano, para não acontecer aí situações semelhantes. Não encontrámos indícios que comprovem essas afirmações. Isto apesar de, só no mês de Junho se terem registado 363 incêndios, com uma área total ardida de 143 ha”.

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