Quarta-feira, 16 Julho 2025
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PCP diz que Mota viola a lei

A Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP diz em comunicado que o presidente da Câmara de Espinho, o socialista José Mota, está a violar a lei por ter faltado a “todas as quinze reuniões da Assembleia Municipal de Espinho realizadas no corrente ano de 2002”.

Os partidos da oposição, da CDU, PSD e CDS-PP solicitaram a convocação de uma Assembleia Municipal extraordinária, “com dia e hora à escolha do presidente da Câmara”, para discutir duas informações escritas sobre a actividade camarária. Contudo, segundo a DORAV, o presidente da Mesa da Assembleia recusou convocar a reunião.

Os comunistas dizem que estão perante uma situação de ilegalidade e uma atitude de autoritarismo arrogante por parte de José Mota que é apontado, assim como a bancada do PS, de protagonizarem um conjunto de episódios que a DORAV relata em comunicado. A convocatória acabou por chegar a casa de cada um dos vogais para uma reunião a 24 de Junho mas não contou com José Mota e vereadores do PS enquanto que os vogais da assembleia fizeram aprovar o “encerramento da sessão”.

Segundo a DORAV, a agenda de trabalhos da sessão do dia 27 de Junho foi “censurada”, pretendia discutir o “escândalo da venda do Campo de Futebol da Avenida a empresas de construção civil — no conhecimento de que o futuro PDM será alterado para permitir tais negociatas —, o que parece indiciar que o «cambalacho» é mais extenso e grave do que parecia”. Nesse dia, diz o PCP, “o senhor Presidente da Câmara decidiu comparecer na Assembleia, acompanhado de uma numerosa claque preparada para o aplaudir e invectivar os Vogais dos Partidos da Oposição”. O PCP denuncia ainda que “dois elementos do PS, excitados, agrediram e injuriaram dois munícipes que tinham assistido à Assembleia”.

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