A Comissão Executiva da Comissão Concelhia de Aveiro do PCP classifica o aumento da tarifa dos lixos urbanos um “novo, violento e injusto aumento que irá pesar negativamente na bolsa das famílias de Aveiro”.
Um comunicado daquela estrutura refere que se trata de uma decisão conseguida na Câmara por maioria de votos “a coberto da mudança da forma de cobrança da tarifa de resíduos sólidos”.
Os aumentos podem ser superiores a 100%, para um consumidor médio” e não passa de uma forma de resolver o “descalabro financeiro em que a autarquia se vai atolando”.
Além do imposto sobre os resíduos sólidos urbanos, os comunistas apontam ainda para a subida dos preços dos transportes urbanos e da taxa da contribuição autárquica.
O PCP defende a “renegociação ou o fim do contrato” celebrado entre o Município e a SUMA, que se dedicada à recolha dos lixos domésticos.
O PCP considera ainda uma contradição a Câmara aumentar taxas, cortar subsídios a actividades amadoras e parar obras ao mesmo tempo que decide “transferir extraordinariamente dezenas de milhar de contos para o basquete profissional, o qual deveria ser auto-suficiente”.