“Onde pára o Estudo de Inventariação de Resíduos Industriais?”, pergunta a Quercus em comunicado.
A associação ambientalista lembra que já passaram nove meses depois da apresentação pública do relatório síntese do Estudo de Inventariação de Resíduos Industriais encomendado pelo governo a cinco universidades, mas “ainda não foi publicado o estudo completo”. O estudo seria desenvolvido no âmbito de um protocolo assinado em Maio de 2002 e concluído em Fevereiro de 2003.
Um estudo que integra o novo plano de gestão de Resíduos Industriais Perigosos (RIP), e segundo enquadra a Quercus, apareceu “como alternativa à co-incineração proposta pelo anterior governo”.
“No relatório síntese do estudo, apenas foram apresentados os dados referentes aos 11 grandes grupos de resíduos, mas ainda não foram apresentados os dados referentes ás subclasses de resíduos perigosos, as quais são mais de 350. Ora estes dados são fundamentais para avaliar as soluções para cada subclasse de resíduos industriais perigosos”, diz a Quercus.
A Quercus considera que “sem o conhecimento aprofundado das quantidades produzidas por subclasses de resíduos, não pode ser tomada uma decisão acertada sobre as tecnologias a implementar para a reciclagem, tratamento, valorização e eliminação dos RIP”.