A maioria PSD/CDS-PP optou por não responder à intervenção da oposição socialista, no período antes da ordem do dia da reunião pública da Câmara de Aveiro, esta quinta-feira à noite.
O presidente da Câmara, Élio Maia, e os quatro vereadores do PSD e do CDS-PP não reagiram à intervenção de Nuno Marques Pereira que apresentou quatro pontos sem conseguir qualquer resposta.
O vereador do PS comparou Élio Maia ao «maestro da orquestra do navio Titanic, enquanto a coligação se vai afundando, vai ter que ir regendo, a maioria está mal de saúde e está a prejudicar o trabalho que está a ser desenvolvido pela Câmara».
Uma maioria, como disse «moribunda que penosamente terá que levar o mandato até ao fim».
O vereador questionou ainda a entrega dos trabalhos de manutenção dos jardins a privados, por 300 mil euros por ano. «Não está provado que seja necessário, não houve alterações substanciais no pessoal e materiais no Departamento de Serviços Urbanos que justifiquem a entrega dos trabalhos a empresas exteriores, tão onerosos. Até prova em contrário é mais má gestão do que necessidade de recorrer a formas de trabalho que podiam ser feitos pela Câmara», disse o vereador do PS.
O vereador criticou ainda a não inclusão dos vereadores do PS numa foto do Executivo publicada no último boletim municipal e as «visitas tardias» de Élio Maia e do vereador Carlos Santos às freguesias. «Foi preciso 3 anos e meio para para ir averiguar problemas», disse.