A Inspecção Geral da Administração do Território (IGAT) solicitou esclarecimentos à Câmara de Ílhavo e à Inspecção Geral da Administração Interna, neste caso referente à GNR.
Em oficio datado de 8 de Agosto, a IGAT deu conta destas duas iniciativas, junto de moradores do centro de Ílhavo, respondendo a uma «denúncia contra a Câmara Municipal de Ílhavo» apresentado junto daquele organismo.
Na carta enviada à IGAT, os moradores representados por Rui Bela, dizem que é preciso que «a Lei em Ílhavo seja aplicada».
Quanto aos motivos das queixas referem-se a «muitos problemas no centro de Ílhavo, (…) dois bares localizados na zona pedonal Carlos Paião. O “Expresso do Oriente” e em particular o “Pegasus” – este último com autorização camarária para estar aberto até às 5 horas da manhã».
A exposição à IGAT sucede a «dezenas de reclamações efectuadas à Autarquia Ilhavense, Junta de Freguesia, GNR, Governo Civil de Aveiro, por escrito, presencial em reuniões públicas de Câmara, na imprensa local e nacional, entre outros meios, sem qualquer resposta até hoje».
Os moradores falam em «pessoas extremamente perigosas, pois só frequenta este tipo de bar quem mais nada faz no dia seguinte de manhã, toxicodependentes, alcoolizados e amigos do alheio e obviamente por ser o único aberto em toda a região. Estes bares vendem álcool a menores, deixam os clientes (muitos dos quais menores) virem alcoolizar-se para a rua, para o meio do jardim e arredores, quebrando estes as garrafas e os copos de seguida no mobiliário urbano, nas casas, nas viaturas aí estacionadas, etc».