A maioria das praias passou a ter nadadores-salvadores a fazer a vigilância diária mas a Autoridade Marítima Nacional alerta para os agueiros junto aos molhes, afloramentos rochosos ou ao longo das praias (a intervalos regulares) que podem causar a morte por afogamento.
Os agueiros são correntes fortes de retorno, «geradas perpendicularmente ao longo de toda a costa portuguesa, por ação da ondulação e da topografia do fundo».
O banhista que for apanhado por uma corrente dessas «deve, sobretudo, não entrar em pânico, nem tentar vencer a corrente, que não o puxará para baixo. Deve flutuar, acenar para pedir ajuda, e nadar lateralmente até deixar de se sentir o efeito da corrente. Depois, deve tentar sair calmamente da água num local afastado desta corrente».
Segundo a Autoridade Marítima, ao longo de toda a costa há muitos agueiros um fenómeno que «nos últimos dias tem sido muito evidente, muito devido também ao vento forte que tem afetado em especial toda a costa oeste».
INFO AMN «Os agueiros podem ser identificados por uma “mancha” ou “língua” de água de cor acastanhada, em resultado da movimentação e da mistura da agua do mar com a areia do fundo, ao longo daquela faixa perpendicular à linha de costa, mas que é mais espraiada relativamente à ondulação que se encontra em ambos os lados dessa “língua” ou “mancha de água misturada com areia”».