O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte e os armadores não partilham dos “bons resultados” anunciados pelo Ministro das Pescas, Sevinato Pinto, no final da votação sobre o sector no Parlamento Europeu.
Se foi conseguido não reduzir a actividade da pesca a metade, como propunha a Comissão Europeia, a Associação dos Armadores das Pescas Industrias refere que se trata de uma decisão adiada.
Por outro lado, os pescadores dizem que a votação foi de acordo com o interesse de Portugal uma vez que outros países se encontravam em idêntica situação, por isso votaram no sentido da posição portuguesa.
Quanto à redução das quotas de algumas espécies, significa para os pescadores a diminuição do seu rendimento, porque o seu salário é de acordo com a percentagem das capturas.
Para os armadores, são reduções incompreensíveis dado o “bom estado dos recursos” que a Comissão Europeia diz haver necessidade de proteger.