Sábado, 24 Maio 2025
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Governo decide universitário de Viseu

A aprovação do decreto-lei que cria o Instituto Universitário de Viseu, a integrar na Universidade de Aveiro durante os 6 anos de instalação, faz parte da agenda do Conselho de Ministros desta quinta-feira. Embora a UA integre o Instituto, o estabelecimento de Viseu é autónomo ao nível financeiro, da gestão e nos capítulos científico e pedagógico.

À medida que as eleições legislativas antecipadas (a 17 de Março) se aproximam, têm crescido as pressões de variados pontos, de forma a comprometer os partidos que vierem a governar.

Contudo, Júlio Pedrosa tinha dito, já em Janeiro último, que a decisão de criar o instituto universitário seria uma decisão a tomar antes das eleições de Março.

É a segunda proposta polémica, durante esta semana, do curto mandato do Ministro. A outra é referente à criação do polo do Norte da UA. Nas duas, Júlio Pedrosa recebeu as críticas do Conselho Coordenador dos Instituto Polítécnicos, por tomar decisões quando o Governo se encontra em gestão corrente para além de considerar que se trata de medidas que não tiveram em conta propostas idênticas no país.

Quanto ao polo do Norte da UA a decisão de repartir a nova instituição por 8 concelhos acaba por ser uma novidade em relação ao esperado, uma vez que a expectativa se mantinha em saber qual dos concelhos concorrentes receberia o polo. A solução será diferente, ou seja, a repartir pelos candidatos.

O processo poderá conhecer alguma novidade, designadamente, em termos de cursos a oferecer aos futuros alunos do polo, após vários encontros previsto nos 8 concelhos envolvidos, entre a comissão
instaladora, câmaras, empresários, escolas secundárias e outras instituições de ensino.

Num primeiro passo, o polo deverá arrancar, provisoriamente, na Feira, e com serviços administrativos em Oliveira de Azeméis, concelho que aliás, poderá vir a receber o edifício sede, segundo o JN.

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