Quinta-feira, 6 Fevereiro 2025
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Fundo Ambiental financia ceifeira de 700 mil euros para eliminar planta invasora

O Município de Águeda conseguiu um financiamento de 700 mil euros para a prevenção e controlo do jacinto de água, uma planta aquática invasora que que tem provocado fortes desequilíbrios ambientais, alterando as condições dos habitats, constituindo uma parte dos 9 milhões de euros que o Governo anunciou esta quarta-feira para projetos «destinados à proteção e conservação da natureza e da biodiversidade, e de adaptação do país às alterações climáticas».

O dinheiro será usado para comprar uma nova ceifeira irá substituir a que é utilizada, «já com 18 anos, sendo usada na Pateira de Fermentelos e cedida a outros municípios para trabalhos semelhantes em outros rios, sendo que a autarquia tem se deparado com uma grande dificuldade em arranjar peças suplentes para fazer a manutenção deste equipamento».

A nova ceifeira «permitirá aumentar a capacidade de resposta e o desempenho do município na remoção e controlo desta espécie invasora, extremamente nociva para a sustentabilidade dos ecossistemas e sobrevivência das espécies endógenas da Pateira”, segundo Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda. A autarquia tem «desenvolvido sozinha, ao longo dos anos, esforços para controlar este problema».
Além do município de Águeda, a Fundação Mata do Bussaco terá um financiamento de 600 mil euros para a requalificação e melhoria de condições de visitação.

O investimento, «autorizado nos últimos dias de 2024 e financiado pelo Fundo Ambiental, destina-se a iniciativas em todo o país, contribuindo para um futuro mais sustentável e resiliente e para uma maior coesão territorial».

Um «investimento estratégico que visa promover a conservação de espécies e ecossistemas, a melhoria das condições de visitação e a gestão sustentável de recursos naturais, com especial atenção ao lince-ibérico». O Governo «destacam a diversidade e a abrangência dos projetos em causa, desde a gestão de áreas classificadas na Rede Natura 2000 até à sensibilização para a gestão da escassez hídrica, passando por financiamentos que asseguram soluções para desafios ambientais urgentes».

O Fundo Ambiental irá financiar também o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (3,3 milhões de euros); projetos de conservação da natureza e biodiversidade (3 milhões de euros); planos de gestão de áreas da Rede Natura 2000 (300 mil euros), município de Terras do Bouro para melhoria de condições de visitação e segurança em caminhos florestais (1,5 milhão de euros); Agência Portuguesa do Ambiente (2 milhões de euros); ações de sensibilização e planeamento para a gestão de seca e escassez (um milhão de euros); reforço dos sistemas e infraestruturas de monitorização e fiscalização (um milhão de euros); Instituto Português do Desporto e Juventude (meio milhão de euros) para Voluntariado Jovem para a Natureza e as Florestas; Universidades de Coimbra e Nova de Lisboa (165 mil euros) para o Portal “Reservas da Biosfera”; Instituto Superior de Agronomia (200 mil euros) para o Plano de Recuperação e Conservação da Rola-Comum (ProRola) e Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (63 mil euros) para o Projeto Life LynxConnect, para a preservação de espécies emblemáticas, como o lince-ibérico.

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