A Câmara de Aveiro decidiu criar a Empresa Municipal – Teatro Aveirense, adoptando a designação de Teatro Aveirense, Empresa Municipal – TA, EM.
Actualmente é gerido por uma sociedade por quotas, 99,2% detidas pela Câmara, o que considera desadequada do actual modelo de sociedade responsável pela gestão do Teatro Aveirense.
Esta alteração também decorre da Lei 58/98 de 18 de Agosto, de “transformação das actuais sociedades e empresas participadas maioritariamente pelas Câmaras Municipais em Empresas Municipais, a Câmara Municipal de Aveiro aprovou a criação da “Teatro Aveirense, Empresa Municipal”.
O Conselho de Administração é eleito pela Câmara e será responsável pela “gestão das actividades da empresa, designando um Director Artístico que providenciará pela execução das opções artísticas e de programação do Teatro”.
Com a empresa municipal, a autarquia espera colocar em funcionamento uma “gestão dinâmica, flexível e desburocratizada das actividades a desenvolver, nomeadamente no que diz respeito enquadramento legal da contratação de serviços externos – factor preponderante na actividade desenvolvida por uma empresa com este tipo de objecto social”.
Também espera valorizar a criação de “meios próprios de gestão dedicada, com meios financeiros mensuráveis e não dispersos, com a flexibilidade contratual permitida e com novos instrumentos de gestão, aumentando a capacidade de resposta dos serviços prestados”.
O Aveirense tem uma “Missão”: “a promoção da relação entre a Comunidade e o Teatro, procurando ser um espaço de encontro de gerações e públicos heterogéneos; desenvolvimento de acções de formação e pedagogia, sensibilização e animação; desenvolver um trabalho de parceria com as associações culturais locais; apresentação, com regularidade, espectáculos das diferentes disciplinas artísticas; integração de Aveiro nas rotas nacionais e internacionais de circulação de espectáculos, através de colaboração, intercâmbio e co-produção; oferta de trabalhos de reconhecido valor profissional, técnico e artístico; disponibilização de informação cultural actualizada; criação e consolidação de públicos e promoção de espaços de debate e tertúlia sobre a actualidade artística”.