O Regulamento de Extracção de Inertes em parte da área abrangida pelo Plano de Pormenor do Núcleo Desportivo a Norte de Ovar está em análise e deverá voltar a uma próxima reunião do executivo com alterações em dois artigos, noticia o OvarNews.
«A informação foi prestada pelo presidente da Câmara Municipal de Ovar, Manuel de Oliveira, que apontou os artigos 3.º e 9.º como sendo aqueles sobre os quais recai a atenção dos serviços camarários competentes. O edil lembrou que a hasta pública para a venda das 640 toneladas de inertes retiradas do local onde se processa a construção do Sportsfórum tinha ficado «deserta». Entre as razões apontadas pelo autarca para o sucedido conta-se, entre outros aspectos relacionados com o regulamento, o facto de «40 por cento do total da verba de inerte arrematada ter de ser pago na hora e de não estar contemplada a possibilidade da Câmara Municipal poder negociar através de ajuste directo». Manuel de Oliveira referiu ainda que a oportunidade deverá ser aproveitada para redefinir a área do Plano de Pormenor, «para o caso de haver inertes sobrantes», explicou.
A autarquia descarta, assim, a possibilidade avançada de que os interessados terão combinado entre si não licitarem para tentar fazer baixar o preço da tonelada de inerte ou ainda a ideia defendida pelo ambientalista Álvaro Reis de que os inertes podiam ser transferidos para a reconstrução do cordão dunar.
Recorde-se que os cinco interessados que compareceram no passado dia 3 de Maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, não licitaram nenhuma vez. O preço base de licitação dos inertes da hasta pública (três euros e setenta e cinco cêntimos, por tonelada, não sendo aceites lanços inferiores a cinquenta cêntimos) é considerado bastante atractivo.» (OvarNews)