A Assembleia Municipal de Aveiro aprovou por unanimidade, na noite desta segunda-feira, um «Protocolo de Entendimento entre a CMA, a massa falida da Fapril e a GIC – Imóveis e Construções Urbanísticas, Lda., uma alteração ao estudo urbanístico e uma permuta de terrenos.
Segundo acordo estabelecido entre a autarquia, a massa falida da Frapil e uma empresa detentora de terrenos na zona, foi feito o acerto de extremas e o loteamento dos terrenos da antiga fábrica.
Lurdes Modesto, falando em nome dos trabalhadores, no início da reunião da Assembleia, agradeceu o empenho da Câmara e Assembleia na resolução de uma questão que dura há 21 anos. São cerca de 200 trabalhadores com salários em atraso.
O assunto necessita de dar ainda outros passos como consegyuir o visto do Tribunal de Contas e a realização de uma escritura de permuta entre a Câmara e a Frapil, o que deverá demorar entre dois a três meses até ao início de um processo de promoção da venda de lotes no sentido de obter receitas para pagar aos ex-trabalhadores.
O PS questionou a Câmara se a sua intervenção cessa com o acordo alcançado e o presidente Élio Maia esclareceu que a autarquia vai continuar a «assumir as responsabilidades e a prestar toda a colaboração».