A direcção da Associação Académica da Universidade de Aveiro está contra o aumento da propina mínima que pode chegar aos 770 euros, conforme anunciado pelo Ministro da Ciência e do Ensino Superior, Pedro Lynce.
Para a direcção, “o critério do valor das propinas é deixado a cabo das instituições, de acordo com o custo de cada curso não nos parece que seja uma forma de igualar o número de alunos entre o litoral e o interior”.
Pelo contrário, é uma forma de criar instituições “de elite e de alunos e elite, tornando, quanto a nós errado, o ensino superior em Portugal cada vez mais diferenciado”.
Defendem que o ensino deve ser “progressivamente gratuito, e não progressivamente mais dispendioso”.
Quanto à diminuição do número de estudantes nos órgãos de gestão, é mais uma forma de “descredebilização dos estudantes e mais uma forma da tutela ceder a lobbies, passando todo o poder para os professores doutorados”.
Em comunicado lembram ainda o ministro que não foi cumprido o prazo de 15 de Março de colocação à discussão pública dos projectos leis sobre a futura legislação do ensino superior.