O Clube dos Galitos de Aveiro recusa ser «financiador dos impostos que (o Estado) inventa e cobra», segundo a «Mensagem de Ano Novo» dirigida aos sócios, assinada por António Granjeia, Presidente da direção.
Contudo, na mensagem, a direcção também aponta para os casos de sucesso do clube nas diferentes modalidades e actividades, os projetos que pretende executar e apesar das condicionantes que aponta deixa um sinal de esperança para 2016: «só poderá ser aliciante para o Clube dos Galitos».
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Infelizmente o Estado Português continua a tratar mal as associações, a impor regras cada vez mais difíceis de cumprir pondo em causa a sustentabilidade das instalações, e provavelmente cedendo a interesses menos claros. O Estado continua a tratar os clubes como empresas que são motivadas pelo lucro e não como associações de cidadãos que preenchem o que Estado não sabe fazer e, quando faz, normalmente faz mal. Não aceitamos que o Estado nos trate como um dano desprezível, que nos continue a criar normas quase insuperáveis e que nos eleja como financiador dos impostos que inventa e cobra. Bastará pensar nos 23% de IVA que todas as associações pagam no gás e na eletricidade para percebermos, que o pouco que distribui, lhes acaba por tirar por essa mesma via. A administração deveria apoiar as associações que pugnam pela formação dos jovens, evitando custos futuros na saúde, mas ao invés de regular a atividade e ser parceira no desenvolvimento, aparenta existir apenas para criar a teia burocrática que a faz existir».
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