Esta quarta-feira duas secretarias de escolas de agrupamentos de escolas de Aveiro não abrirão ao público e em setembro há o risco de estabelecimentos de ensino não terem condições para iniciar o novo ano letivo.
Segundo Glória Leite, da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Aveiro, estes dois problemas devem-se a uma «sangria» de funcionários nas escolas, que mudaram para serviços da Saúde, Finanças e Segurança Social, designadamente.
«Os serviços mínimos não estão garantidos», disse a deputada municipal que integra a direção do Agrupamento de Escolas José Estêvão.
O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse que a autarquia «vai contratar» no âmbito da descentralização de competências da Administração Central para as autarquias em curso. Contudo só o fará em setembro. Glória Leite chamou a atenção que até setembro há matrículas e exames nacionais para fazer, por exemplo.
De resto, segundo Ribau Esteves, critica o Ministério da Educação por ser uma «miséria de patrão», com uma «pobreza de serviços». Mas a «descentralização vai acabar com isto com a Câmara a gerir bem», afirmou.