Domingo, 15 Setembro 2024
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Entrevista – Bilacomania

O que se regista no final de cada concerto ajuda a perceber a popularidade dos Santos & Pecadores, em especial de Olavo Bilac. No fim de cada actuação, os fãs gritam que se fartam junto aos aposentos de Olavo Bilac, rogando-lhe um autógrafo, uma fotografia ou uma simples troca de olhar com a estrela lusa. Um desejo que a vedeta satisfaz conforme pode, sempre com um sorriso nos lábios e uma simpatia a todos os títulos digna de registo.

No final de cada espectáculo, há sempre tempo para falar com Olavo Bilac, senhor de uma voz inconfundível, estrela de créditos firmados no panorama musical nacional, mas que deixa os “galões” em casa, o que facilita o contacto.

Ora bem foi no final de mais um espectáculo em Ovar que falámos com este senhor.

OLN : Estavas à espera desta enchente e desta reacção do público ao vosso espectáculo?
Olavo Bilac (OB) : Sim, estava. Aliás, tinham-nos metido algum medo de início mas nós desconfiamos sempre quando pintam estes quadros. O público aderiu muito bem, foi fantástico, o que de resto acontece em todos os nossos concertos da digressão Horas de Prazer”. Somos uma banda que se identifica muito mais ao vivo. Gostamos muito de estar em cima do palco.

OLN : Como é que está a vossa carreira?
OB : Estamos cheios de espectáculos, graças a Deus (NR: Estávamos no Verão). Temos estado em todo o lado. Então agora, no Verão, há festas por todo o país.

OLN : Os Santos & Pecadores estão a festejar dez anos de existência. Têm alguma iniciativa agendada para assinalar a data?
OB : Lançámos um álbum ao vivo que regista esta década na estrada e, lá para o final do próximo ano deveremos ter um novo disco de originais. Os Santos & Pecadores estão sempre a crescer, degrau a degrau, cimentando bem cada degrau. Nunca foi uma carreira de grandes êxitos, mas tem sido de sucessos. Já vi muita gente a entrar e a sair e nós ainda cá andamos a oferecer o que temos de melhor de nós mesmos às pessoas.

OLN : Como é que foi cantar a versão portuguesa da Banda Sonora do Bryan Adams para o filme animado Spirit – Espírito Selvagem?
OB : Fizeram-me o convite e eu aceitei. Foi uma coisa que fiz extra banda mas prefiro fazer coisas próprias.

OLN : Gostas que te chamem de Bryan Adams português?
OB : Não me agrada, porque apesar das semelhanças de voz, eu tenho vindo a construir a minha própria identidade e isso é que interessa e o trabalho naquela Banda Sonora foi encomendado, não é uma composição minha.

OLN : O cinema português tem trabalhado bem com a música?
OB : Acho que já têm aparecido algumas coisas, como o Pedro Abrunhosa, GNR, Delfins. Pediram-me para fazer alguns temas para uma telenovela, mas é mais um trabalho encomendado e um trabalho dos Santos & Pecadores é sempre diferente.

LV

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