«Nas águas pouco profundas próximas da cidade de Aveiro, um barco de pesca de 80 metros está a apodrecer. Há anos que não sai dali, à espera de ser retirado da água desde 2015, quando deixou de ser utilizado. O navio bacalhoeiro Brites, e a sua lenta degradação é um sintoma do crescente poderio de uma companhia pesqueira holandesa que lucra e se aproveita da política de pescas da União Europeia para dominar pequenas empresas – uma expansão que tem tido impacto na comunidades de pescadores locais. A companhia holandesa Parlevliet & Van der Plas que em 2015 comprou navios portugueses em Aveiro, mas nunca teve a intenção de utilizar o navio (…) tinha apenas interesse nas quotas de pesca que lhe estavam associadas (…) mais do que navios, as empresas de pescas precisam de quotas que lhe garantam o direito a zonas de pesca específicas. Em Portugal, tal como noutros países da União Europeia, as quotas de pesca estão diretamente ligadas aos barcos, noticia o Público.
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