Sábado, 14 Dezembro 2024
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Dívidas motivam polémica

Os vereadores do PSD da Câmara de Águeda querem discutir, em reunião de Câmara, a situação financeira da autarquia, noticia o JN.

«Carlos Almeida, vereador do PSD, anteontem, durante a reunião da autarquia, em Óis da Ribeira, disse estar cansado de ouvir falar em dificuldades financeiras. “Andamos, passados oito meses, a falar de dificuldades, mas é necessário, de uma vez por todas, resolver o problema. É que nós nunca debatemos aqui a situação financeira da Câmara”.

Carlos Almeida solicitou que, mensalmente, “fosse entregue um relatório sobre a situação económica da Câmara, porque senão isto é como um barco a navegar ao sabor das ondas”, sublinhando ainda que não pode pactuar mais com a referida situação.

“Seria necessário e benéfico que se tornassem públicas as contas da autarquia e que nesse documento se analisasse a evolução da situação financeira e económica da Câmara de Águeda, bem como os desvios orçamentais. Essa informação foi por diversas vezes solicitada e torna-se imprescindível para a gestão de uma organização”.

Carlos Almeida questionou ainda o vice-presidente da autarquia de que, “mesmo assumindo que ainda não houve tempo para tanta mudança e mesmo sem listagem de pagamentos, não seria pertinente que já estivesse definida uma política de prazos médios de pagamento”?

“Não há um planeamento em termos financeiros. Como somos um colégio, temos de ser honestos e saber o que andamos a fazer. Não gosto de fazer papel de corpo presente”, reforçou o vereador da Oposição.

Jorge Almeida, vice-presidente da Câmara, eleito pelo PS, desvalorizou as críticas, informando os seus pares de que “está em curso uma auditoria e que algumas instituições do concelho ainda estão a ser contactadas pelos auditores”.

O autarca recordou que quando chegou “à Câmara começou a ser confrontado com a cobrança de dívidas. Isto foi um processo por onde passámos, mas que rapidamente chegámos à conclusão de que era impossível resolver a situação, devido ao elevado número de dívidas. Tivemos de efectuar um plano de pagamentos”. (JN)

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