A fase de inquérito público do Estudo do Impacte Ambiental da Marina da Barra está a conhecer as intervenções da Sociedade de Desenvolvimento e Construção da Marina da Barra, SA, através de uma operação de informação aos meios de comunicação social da Quisoma Consultoria e Estudos de Mercado SA e do movimento contestatário ao projecto, Pelo Futuro da Barra.
A semana passada foi distribuído um pacote com informação relativa ao projecto e o movimento já respondeu, assim como dirigentes da Quercus preparam uma visita, marcada para este sábado, à área de construção projectada para a marina.
O movimento já se pronunciou nesta fase, e depois da informação transmitida pela Quisoma acusou o Estado esta quinta-feira da prática de um “roubo legalizado” beneficiando privados que investem no imobiliário “sem gastar um tostão” nos terrenos do Domínio Público.
O concessionário já anunciou um investimento entre os 150 milhões e os 250 milhões de euros.
A marina irá ocupar uma área de 58 hectares, onde serão construídos, entre outras obras, dois hotéis, 420 apartamentos e 130 moradias.
O inquérito público prolonga-se até 15 de Outubro.