O presidente da Câmara de Aveiro, disse esta sexta-feira, que a «esperança, confiança e o sentido de futuro que Aveiro exibe não são intempestivos, têm âncoras no passado».
Neste ponto, Élio Maia falava – durante o discurso da sessão solene do Dia do Município – dos presidentes de Câmara que o antecederam e da inauguração da galeria de imagens nos Paços do Concelho. Neste sentido, disse que a «modernidade constrói-se a cada dia»
A palavra «crise» não fez parte do discurso do presidente da Câmara, embora a autarquia atravesse uma fase crítica ao nível financeiro.
Ainda esta quinta-feira, o vereador Pedro Ferreira, em entrevista ao O Aveiro, subiu o passivo da Câmara para os «mais de 200 milhões de euros», ultrapassando os 180 milhões de euros como tinha referido anteriormente.
Mas o discurso de Élio Maia não concretizou a situação financeiro e muito menos se debruçou sobre qualquer projecto ou área.
Por isso dedicou a maior parte da sua intervenção à «esperança», aos funcionários, personalidade e instituições homenageadas no Dia do Município.
Aos funcionários enalteceu a «entrega profissional», o valor da solidariedade da Patronato de Nossa Senhora de Fátima, à Associação Industrial do Distrito de Aveiro o «empreendedorismo e inovação» ao Padre Adérito Rodrigues Abrantes, o «sentido de personalidade motivada pelo caridade e amor aos aveirenses», a Gilberto Madaíl o «desempenho competente» nos «cargos públicos e desportivos como deputado, presidente da Federação Portuguesa de Futebol e membro da UEFA e FIFA e a Ulisses Pereira, o empresário, a actividade nas associações, a «intervenção cívica e dimensão humana».