O principal arguido do julgamento da mega burla, Vítor Ilharco, foi condenado a 16 anos de prisão, conforme sentença lida esta quinta-feira no Tribunal de Oliveira do Bairro.
O arguido era acusado de burla qualificada na forma consumada e tentada, associação criminosa e falsificação de documentos. O advogado ainda decidiu se vai recorrer.
Dória Vilar, advogado de Bibi, também foi condenado, a 2 anos e meio de prisão com pena suspensa de três anos, além de uma punição da Ordem dos Advogados.
Outros 18 arguidos foram, uma parte absolvidos, outros condenados a outras penas de prisão até um máximo de 14 anos.
Esteve em julgamento a prática de 4.901 alegados crimes praticados sobre 400 empresas entre 1998 e 2000, funcionando um negócio que se baseava na venda de produtos para a Guiné Bissau pagando com letras incobráveis, que no total atingem cerca de 5 milhões de euros.