O PCP da Feira discorda da figura das áreas metropolitanas e da adesão da Feira à Área Metropolitana do Porto aprovada esta semana na Câmara, com a unanimidade dos votos, num executivo em que os comunistas mão integram.
Para os comunistas, segundo um comunicado após a reunião de Câmara que aprovou a adesão ao Porto, “as áreas metropolitanas não têm órgãos eleitos, nem competências que permitam uma intervenção no sentido de acabar com as assimetrias regionais e resolver os grandes problemas dos cidadãos”, além das “reduzidas competências e orçamentos insignificantes”.
O PCP é um crítico da opção da Câmara: “Assumir a centralidade das Terras de Santa Maria, como grande objectivo da política autárquica, defendido em tempos de campanha eleitoral, afinal deixou de preocupar a Câmara Municipal”, diz o comunicado.
Outras questões deviam ter sido tomadas em consideração. “São conhecidas as profundas ligações das populações do Município ao Concelho e à Cidade do Porto, mas também as ligações históricas, económicas e culturais aos Concelhos da área de Entre-Douro-e-Vouga”.
Alfredo Henriques responde
O presidente da Câmara da Feira Alfredo Henriques diz que “cada um defende os seus interesses”. Em declarações ao Diário de Aveiro, o autarca respondia. Designadamente ao presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto para quem aderindo ao Porto a Feira perde a força e liderança que poderia ter na Área Metropolitana de Aveiro
Na AMP, há uma maior “capacidade negocial” e uma “coerência a médio e longo prazo”, segundo Alfredo Henriques.