Segunda-feira, 2 Dezembro 2024
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Cidades criativas

Aveiro Águeda e São João da Madeira fazem parte da Rede de Cidades Criativas assim como Abrantes, Caldas da Rainha, Castelo Branco, Évora, Fundão, Guimarães, Montemor-o-Novo, Óbidos, Penela, Pombal e Tavira para definir e implementar políticas públicas na área da criatividade e inovação.

Ontem foi lançado o Programa Estratégico desta rede, «um ecossistema de experimentação de políticas públicas» que «assenta na conceptualização, adoção e aplicação destas políticas de inovação aplicadas aqui em contexto municipal de uma forma abrangente e integrada em todo o território nacional, disseminando as suas melhores práticas.

O programa identifica as áreas temáticas a desenvolver e exemplifica ações concretas que podem ser realizadas pelos parceiros. «Estas sugestões de ações pretendem ser mecanismos que os municípios possam utilizar rapidamente para começar a trabalhar a agenda da criatividade e inovação. Este Programa identifica um conjunto de plataformas de inovação que devem ser o objeto de trabalho da rede e dos seus parceiros». Este Programa identifica um conjunto de plataformas de inovação que devem ser o objeto de trabalho da rede e dos seus parceiros:

Plataformas Educação para a criatividade e inovação: Inclusão da educação criativa no programa das escolas, de reavaliação cientifico-pedagógica e desenvolvimento de atividades de educação criativa através das artes e sector cultural; conjunto de parcerias com a indústria e serviços para identificar e introduzir competências necessárias, preenchendo lacunas e aumentando os seus desempenhos.

Empreendedorismo e Investimento de Base Criativa: Inclusão de atividades direcionadas ao apoio de sectores estratégicos e para aumentar as capacidades dos negócios criativos; desenvolvimento de mercados e encorajar a colaboração; identificação de investimentos-alvo e atividades tendo em vista o aumento da facilidade de investimento;

Convergência criativa: Inclusão de atividades que ligam negócios criativos a outros sectores para aumentar a inovação e desempenho em sectores como o turismo; investigação e projetos-piloto que liguem empreendedores criativos, especialistas em tecnologia através do papel de incubação das universidades.

Participação pública: Criação de um novo paradigma de gestão pública assente na participação dos cidadãos; ativação da comunidade para definição, solução e resolução de desafios da sociedade.

Liderança criativa: Atividades de desenvolvimento profissional para city-makers (executivos municipais e técnicos) – estruturadas sobre a forma de masterclass e formações.

Talento e criatividade: Programas e ações de atração e desenvolvimento de talento e competências no setor criativo e tecnológico. Abordagens integradas de gestão do talento em territórios de baixa densidade.

Paralelamente ao Programa Estratégico da Rede, que tem uma abordagem macro, foi apresentado também o Modelo dos Planos Municipais de Inovação, cujo objetivo é o desenvolvimento de políticas locais de inovação através desta ferramenta tangível, fundamental para que os Municípios consigam implementar nos seus territórios ecossistemas de inovação e criatividade, que se assumam como geradores de sinergias positivas e soluções aplicáveis aos grandes problemas e desafios que se colocam hoje no panorama municipal nacional.

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