A Agência de Inovação vai mudar de Lisboa para a Feira, disse o Primeiro-Ministro, Durão Barroso, no IV Congresso do Empresários do Centro realizado este fim de semana em Aveiro, mas este anúncio não foi suficiente para convencer os empresários, além do anunciado Centro de Formalidade de Empresas a instalar “brevemente” em Aveiro.
O presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), Almeida Henriques, abordou outros assuntos, além do presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto, ter repetido a necessidade de acelerar, nomeadamente, projectos como o IC-1, IP-5 ou a ferrovia ao Porto de Aveiro.
Almeida Henriques disse ao Primeiro-Ministro que a discussão dos traçados do TGV deve ter em conta os interesse do Centro, mas para isso, exigiu uma maior influência desta zona do país na decisão que vier a ser tomada.
Para o líder do CEC, o Centro encravado entre o Norte e Lisboa, sofre da força destes dois pólos, com acesso mais fácil aos meios de comunicação social e por isso, considera, mais possibilidades de “condicionar as decisões”.
Apresentou alguns argumentos para o Centro ter mais peso nas decisões de investimento nacional. O facto de ter uma população com mais de 2 milhões de pessoas, milhares de empresas e registar o maior crescimento do PIB per capita.