A “Operação Integrada de Reabilitação Ambiental, Social e Económica” (OIRASE) que a Câmara de Aveiro entregou ao Governo em dezembro do ano passado e que a revelou esta quinta-feira em reunião publica do Executivo aponta para «áreas de propriedade privada, como bairros habitacionais não licenciáveis, e na zona do (antigo) Aterro Sanitário da ERSUC», em Taboeira .
A proposta foi «elaborada na sequência dos incêndios ocorridos nos dias 15 e 16 de setembro do ano passado». A partir daqui a autarquia pretende ter «mecanismos legais que permitam uma intervenção eficaz nos terrenos afetados», ou seja terreno por limpar de material combustível ou com casas ilegais.
Se tiver sucesso, a Câmara conseguirá a posse administrativa de terrenos em área florestal, situados na zona industrial de Taboeira.
Admitindo que «não existiram, até à data, condições temporais, políticas e legais por parte do Governo para responder à proposta apresentada (…) antecipando a constituição de um novo Governo após as eleições legislativas de 18 de maio, a Câmara torna agora pública esta proposta, que será novamente submetida ao novo Governo».