A Câmara de Aveiro decidiu, em reunião privada, aprovar a abertura de Concurso Limitado para o Fornecimento do “Estudo de Viabilidade de Construção da Ponte Aveiro – S. Jacinto”, por prévia qualificação e aprovação do programa de concurso e caderno de encargos.
A autarquia justifica o estudo com o “distanciamento de S. Jacinto à cidade, sede do concelho, e na importância turística da única praia do concelho, enquadrada num contexto mais alargado quando analisada sob o ponto de vista lúdico e ambiental – a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto”.
Contudo, chama a atenção para a necessidade da preservação ambiental e a salvaguarda da qualidade de vida, o que é possível condicionando o acesso rodoviário e admitindo um volume de tráfego “compatível com a sensibilidade da zona”, e conciliando, segundo a Câmara, a preservação de uma zona sensível e as exigências do desenvolvimento sustentado;
De qualquer forma, segundo a Câmara, uma questão será resolvida, coma construção da ponte, ou seja, “anular o principal constrangimento à freguesia de S. Jacinto, permitindo reduzir drasticamente a sua distância à cidade de Aveiro, incentivar a fixação da população, garantir o crescimento e a dinamização das actividades económicas, valorizar a actividade turística e lúdica da área, melhorar a estrutura urbana e a qualidade do parque habitacional, incentivar a localização de equipamentos estruturantes, e promover os valores culturais, patrimoniais e naturais, que o território em causa representa”.
A autarquia está ainda a pensar no aproveitamento das potencialidades do aeródromo localizado em S. Jacinto “para o desenvolvimento do concelho e da região, exigirão também a melhoria das conexões terrestres”.
Para já, com o estudo pretende-se saber se a construção é viável “atendendo aos impactes ambientais, urbanos e paisagísticos que pode implicar, e se outras soluções alternativas poderão alcançar, total ou parcialmente, os mesmos objectivos”.
Recuperar Manuel Firmino A Câmara aprovou a abertura de concurso para a recuperação e reabilitação do Mercado Municipal Manuel Firmino, por 2.712.055,23. A recuperação será total, acrescentando um pórtico envidraçado a Poente, virado para a zona comercial do Fórum Aveiro, e um primeiro piso onde irão localizar-se similares de hotelaria e um espaço polivalente. A rua fronteiriça ao mercado será transformada numa zona exclusiva para circulação para peões.
Mantem-se no rés-do-chão o espaço comercial periférico com estabelecimentos destinados à reinstalação dos talhos existentes, e que é composto por 16 áreas comerciais, mais 24 áreas comerciais para outros fins.
O mercado localiza-se a Nascente do grande eixo transversal do mercado, composto por 228 bancas e 16 quiosques para venda de produtos hortícolas e frutícolas, flores, panificação e derivados de carne.
O espaço polivalente localiza-se a Poente para a Feira das Velharias, venda de artesanato, pequenos espectáculos e arraiais populares, para além de servir também como área de expansão do mercado fixo. Prevê-se uma praça coberta, com três entradas e saídas.
A nova área pedonal, ao nível do rés-do-chão terá três pequenos similares de hotelaria, dois virados e com esplanada para a praça coberta e outro virado para a nova área comercial.
No primeiro andar vai ainda ficar outro similar de hotelaria de dimensão média, com uma varanda interior sobre a praça coberta e uma sala envidraçada voltada para Poente.
