A Câmara de Aveiro voltou a não ceder esta sexta-feira à noite, respondendo à crise de habitação, mantém a opção de construção de casas por privados prescindindo de uma “Estratégia Local de Habitação” (ELH) que dá acesso a um mecanismo de apoio financeiro.
O 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação para pessoas que «vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada». As autarquias interessadas devem elaborar uma ELH para acesso a apoios.
Mas não é a opção da Câmara de Aveiro, governada pela coligação PSD-CDS-PPM.
Esta sexta-feira, o presidente da Câmara Ribau Esteves voltou a ser desafiado pela oposição, na reunião da Assembleia Municipal, a aderir ao programa de apoio mas não foi convencido por Jorge Gonçalves do PS e João Moniz do BE, mantendo a opção por habitação financiada por privados, com benefícios fiscais, do Estado e da Câmara, transacionando os imóveis a «preços controlados».
Num mercado a preços altos, Ribau Esteves anunciou o fim da construção de um bloco de 140 apartamentos, na urbanização Quinta da Pinheira, em Aradas, no próximo verão, a preços controlados.
As necessidades de habitação em Aveiro verificaram-se recentemente, segundo a mais recente operação de entregas de casas pela Câmara. Serrão 60 enquanto as candidaturas ultrapassaram as 600.