A Câmara de Aveiro está a desenvolver dois braços de ferro com o Estado, designadamente no Programa Polis e no caso do afastamento da autarquia do espaço do Centro de Saúde Mental de S. Bernardo.
Os dois casos foram abordados na última reunião pública da Câmara, esta segunda-feira.
No caso de S. Bernardo, a Câmara não se conforma com o seu afastamento do processo e sem ser avisada, segundo Alberto Souto, da cedência da propriedade à Junta de Freguesia de S. Bernardo, quando a autarquia tinha assinado acordos e protocolos que a mantinha na negociação.
A resposta da Câmara a esta “descortesia institucional” da Direcção-Geral do Património tem a ver com um terreno em Taboeira, actualmente ocupado pela Direcção Geral de Viação que serve para parque de manobras. O presidente estabeleceu o prazo de duas semanas para o Estado efectuar o pagamento do terreno onde se encontra o parque de manobras.
No caso do Polis, um programa nacional de reabilitação de zonas ribeirinhas, Alberto Souto reforçou a exigência da construção de um nó de ligação ao IP-5, junto ao Canal de S. Roque. O Instituto de Estradas de Portugal mantém a impossibilidade de construção de um nó ao itinerário uma vez que não dista 4 Km do mais próximo. Neste ponto a Câmara alega que outros nós, não só em Aveiro como noutros no país não cumprem essa distância mínima.