Câmara de Ílhavo baixa a dívida em um milhão em dois anos – autarquia tem 94 milhões de euros para investimentos
A Câmara de Ílhavo reduziu a dívida total, a fornecedores e entidades bancárias, em um milhão de euros, entre 2021 e 2023, situando-se nos 3,3 milhões de euros, «contra 4,3 milhões de euros em 2021, ano em que se iniciou este mandato».
Na passagem de dois anos de mandato, o executivo liderado por João Campolargo refere-se a 94 milhões de euros disponíveis para investimentos em várias áreas, como a educação, a saúde, as infraestruturas, o urbanismo e o ambiente,
Contudo, aumentam os custos de bens e serviços o que «tem impactado fortemente nas contas da autarquia ao longo destes dois anos de governação», como .o tratamento de resíduos que passou de 28,99 euros (por tonelada) em 2021, para 44,5 euros em 2022 e de 61,58 euros neste ano», o que que se «traduz num aumento superior a 350 mil euros na fatura anual».
A Câmara aponta ainda para equipamentos municipais requalificados, espaço público melhorado, higiene urbana reforçada, educação e maior idade mais valorizados, Entretanto, na área da Segurança Social, aumentam as pessoas com necessidades de apoio e a Câmara vai investir 450 mil euros na remodelação e ampliação das instalações afetas à Divisão de Ação Social mas
Criou o Balcão da Inclusão, e na habitação, está a desenvolver a Estratégia Local.
Na Educação e Juventude, investiu cerca de 800 mil euros e até ao final do ano prevê investir 15 milhões de euros e distribuiu 2,8 milhões junto de 87 associações. Na cultura aplicou cerca de 4 milhões.
Para a cidade da Gafanha da Nazaré, a Câmara projeta um masterplan, meio milhão de euros será para intervir em vias públicas, e o painel interativo, no exterior do edifício municipal, «é uma solução pioneira no nosso país». Foi instalada uma Unidade de Produção para Autoconsumo Coletivo, a primeira de âmbito municipal aprovada pela Direção-Geral de Energia e Geologia, capaz de gerar eletricidade limpa e renovável para abastecer os paços do Conselho e a Casa da Cultura, com uma poupança de 371.000 euros e diminuição de 1846 toneladas de dióxido de carbono em 25 anos.