O vereador socialista Nuno Marques Pereira disse esta segunda-feira aos jornalistas que a Câmara de Aveiro abandonou a ideia da parceria público-privada para a construção de 13 escolas e remodelação de outras 13, e a construção de 4 parques de estacionamento substerrâneos no centro da cidade, numa sociedade com particulares para implementação da Carta Educativa.
No dia em que foram aprovados o plano e orçamento para 2009, de 173 milhões de euros, com os votos contra do PS, o vereador diz que não encontrou nos documentos referências à parceria.
Entretanto, a Câmara já recebeu uma proposta de um consórcio de empresas, que se encontra em análise. Sem resposta há oito ou nove meses, o que revela que a Câmara abandonou a parceria, percebeu que era uma péssima gestão que exauria os cofres e demoraria uma eternidade».
Na apresentação do plano e orçamento da Câmara aos jornalistas, ao princípio da tarde desta segunda-feira, o vereador Pedro Ferreira não se referiu a esta parceria, antes a obras relativas à Carta Educativa – construção e remodelação de escolas, financiadas com verbas do QREN.
A parceria sempre foi um modelo de negócio contestada pelos socialistas, na Câmara e na Assembleia Municipal, considerando que o financiamento para a construção e remodelação de escolas deveria ser obtido, em grande parte, através de fundos comunitários. Através de uma parceria é irrealista e difícil execução», diz Nuno Marques Pereira.
Além disso, segundo Nuno Marques Pereira, não são preciso mais parques.
Agora, «de forma camuflada a câmara faz um retrocesso, inscrevendo no orçamento 2,5 millhões para novas escolas e reabilitação», segundo o vereador do PS.
