O presidente do Beira-Mar, Mano Nunes, está a desenvolver uma campanha através da mobilização dos clubes de pequena e média dimensão, os que “continuam a sentir na pele a diferença de critérios técnicos e disciplinares que os árbitros apresentam em determinados jogos”, segundo o site oficial do clube.
Segundo o presidente, “o sentimento do SC Beira-Mar é o mesmo de outros clubes que também se sentem lesados” e a actual situação justifica uma nova intervenção. “Estão a ser criadas condições para que esse movimento volte para ter uma palavra firme na resolução desse problema. É urgente haver mudanças na arbitragem”.
Mano Nunes “anunciou a possibilidade de reunir, novamente, os Clubes de pequena e média dimensão”.
O presidente do clube de Aveiro dá o exemplo do jogo com o Guimarães. “Sofremos uma arbitragem que, à vista desarmada, pareceu muito boa, correcta. Mas a realidade é bem diferente, como quem anda no futebol facilmente percebe”.
De resto, Mano Nunes diz que “os sócios e adeptos do SC Beira-Mar podem estar certos de que esta Direcção não está desatenta ao que se tem passado nalguns jogos. Nesta primeira volta já fomos prejudicados em várias partidas que resultaram na perda de pontos”.
Mano Nunes propõe o sorteio dos árbitros e a criação de novos níveis de avaliação ao trabalho dos árbitros “que contemple punições firmes” e deixa uma ideia: “por alguma razão a FIFA não indicou no quadro de árbitros pré-seleccionados para o Mundial nenhum juiz português. Nem um…”.
O Beira-Mar pondera a apresentação de uma exposição à Liga de Clubes.