São 125 os trabalhadores da Rohde de Santa Maria da Feira que estão registados Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais neste Centro com doença profissional, alguns dos quais com mais do que duas doenças, 69 trabalhadores figuram com doença profissional sem incapacidade parcial e 101 trabalhadores figuram com doença profissional com incapacidade permanente parcial.

Os dados foram fornecidos ao Bloco de Esquerda pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e «podem indiciar alguma ineficiência por parte dos organismos estatais quando se trata de defender os mais desprotegidos da sociedade».

Segundo os bloquistas, «as noticias que sempre circularam na imprensa, eram de que a administração da empresa sempre se pautou por exigir ritmos de produção muito elevados, dando condições de trabalho inadequadas, incompatíveis com conservação de um nível da saúde apropriado aos trabalhadores».

Neste sentido pergunta ao Ministério sobre os factores que contribuíram para «um tão elevado número de doenças profissionais na empresa Rohde», as medidas que o centro «para assegurar a sua prevenção e se a tutela pretende «fazer alguma investigação para encontrar os motivos para tantas doenças profissionais na empresa Rohde»

Sobre a ameaça de despedimentos, pergunta se o Ministério tem «em perspectiva algum plano de reconversão e formação profissional que permita a integração destes trabalhadores no caso de se confirmarem os despedimentos».