Os incêndios florestais causaram 638 milhões de euros de prejuízos no ano passado e os distritos mais atingidos foram Aveiro, Coimbra, e Castelo Branco, noticia o Diário Económico.
«Durante o ano de 2005, arderam 325 mil hectares de floresta. De acordo com números da Direcção-geral dos Recursos Florestais (DGRF), citados pelo Diário Económico, os prejuízos afectaram sobretudo as regiões de Coimbra, Castelo Branco e Aveiro.
Ainda de acordo com a DGRF, os incêndios destruíram mais de 90 mil hectares de pinheiro bravo, uma das espécies mais afectadas pelos fogos, a par do eucalipto. Os produtores sofreram as consequências das chamas, dado que a madeira queimada é vendida por preços cerca de 50 por cento mais reduzidos do que se fosse colocada no mercado em condições normais.
Além dos prejuízos dos produtores de madeira, ficam por calcular os danos sociais e os prejuízos nas infra-estruturas, que não incluídos nas contas.
Entre 2000 e 2004, a floresta portuguesa perdeu 29 por cento do seu rendimento. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, que compara a situação nos dois anos, os rendimentos do sector florestal caíram cerca de 261 milhões de euros.» (Diário Económico)