Afonso Candal disse que quer mudar mas não romper, sendo esta a sua declaração mais marcante na apresentação, esta segunda-feira, da sua candidatura à coordenação da federação socialista de Aveiro.
É o segundo candidato à sucessão de José Mota depois da apresentação de Alberto Souto, presidente da Câmara de Aveiro.
Para o interior do partido, o deputado Afonso Candal diz que quer um PS “mais activo” e sobre os efeitos da governação do país no distrito disse que Aveiro tem “sido prejudicado”.
Designadamente, na interrupção do IC-1 na zona de Estarreja, da suspensão da Barragem de Ribeiradio em Sever do Vouga e hesitações do enterramento da linha férrea no centro de Espinho. Chamou ainda à atenção para o cuidado a ter no acompanhamento de obras como a ligação ferroviária ao porto de Aveiro, Polis e duplicação do IP-5
O candidato tem o apoio do actual coodenador, José Mota, que não se recandidata devido à interrupçaõ da legislatura do PS, assim como de Antero Gaspar, Rosa Maria Albernaz e Raul Martins.
As eleições para a coordenação do PS estão marcadas para Março e o mandato é de dois anos.
