O concurso público para concessão do Forte da Barra de Aveiro, em Ílhavo, durante 50 anos, foi lançado esta quinta-feira pelo Governo, para a exploração turística, transformando uma fortificação do séc. XVII, construída para reforçar as fronteiras do reino, num hotel com 50 quartos, alojamento local ou «outro projeto de vocação turística», com a renda mínima anual de 6.444 euros. O prazo para apresentação de propostas é de 90 dias.
A fortificação da Gafanha da Nazaré será o 21.º imóvel lançado âmbito do programa Revive.
A Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, disse no edifício-sede do Porto de Aveiro que «o Forte da Barra de Aveiro é um imóvel com uma localização extraordinária, e dar-lhe nova vida através do Programa Revive é criar um importante foco de atracção de turistas na região e contribuir para a consolidação da Costa Nova como destino turístico». O imóvel, classificado como Imóvel de Interesse Público, tem uma localização privilegiada, sobre a foz do rio Vouga, em pleno Porto de Aveiro, na ilha da Mó de Baixo, 3709 m2.
Segundo comunicado da Administração do Porto de Aveiro, em «meados do século XIX a fortaleza perdeu importância defensiva e estratégica, sendo desativada das suas funções militares. Ainda serviu de local de orientação para entrada de barcos na Barra de Aveiro, mas perdeu essa função com a construção do farol da Barra».