Há boas notícias para fornecedores e empreiteiros credores da Câmara de Aveiro, depois de se ouvirem algumas declarações na última Assembleia Municipal, que poderão fazer a autarquia avançar para um empréstimo para pagar dívidas.
Não é nenhuma engenharia financeira, está previsto na lei contrair empréstimos para esta necessidade da Câmara de Aveiro. Por isso será uma questão de acertar o que parece haver algum consenso nas bancadas da Assembleia Municipal que pode aprovar ou rejeitar a medida.
A avaliar por intervenções feitas anteriormente, haverá uma abertura para avançar para um empréstimo para aquele fim.
Alberto Souto contabiliza 25 milhões de euros, a curto prazo, mas o passivo acumulado é de valores que rondam os 100 milhões de euros contabilizando os de longo prazo que a Câmara recusa considerar na gestão do imediato e do curto e médio prazo.
Os 25 milhões são os mesmos que Alberto Souto considerou já em Outubro passado. Nem mais nem menos. Outras contas são as que a oposição faz para combater outras parcelas com que Souto joga no debate com a oposição. De alguma forma, a gestão financeira da Câmara faz-se no debate político para suportar as aplicações do dinheiro da Câmara
As diferenças que se encontram no debate das finanças da Câmara encontram-se, por exemplo, com as dívidas dos Serviços Municipalizados contarem ou não para o debate ou descontar valores da dívida que serão cobertos por fundos comunitários em atraso.