Sábado, 14 Dezembro 2024
InícioNegócios470 milhões e 6150 empregos na Feira e Ovar

470 milhões e 6150 empregos na Feira e Ovar

O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Ludgero Marques, anunciou hoje que a expansão do Europarque, em Santa Maria da Feira e Ovar, vai custar 470 milhões de euros e criar 6.150 empregos, noticia a Lusa.

«”Como é certo e sabido, a Exponor [actualmente instalada em Matosinhos] vai passar para o espaço generoso do Europarque, onde não temos condicionamentos de estacionamento”, disse Ludgero Marques na entrega do projecto na sede da Agência Portuguesa para o Investimento (API), no Porto.

O presidente da AEP salientou que a nova Exponor “vai deixar de ser um armazém, um conjunto de edifícios, para ser realmente uma grande sala de exposições”, de nível internacional e com diferentes valências.
Ludgero Marques apelou à API para que tome uma decisão rápida sobre o projecto, frisando que “está tudo pronto”, nomeadamente o que respeita à participação das câmaras de Santa Maria da Feira e Ovar, concelhos abrangidos pela expansão do Europarque.

“O projecto não é virgem aqui. Hoje foi só a entrega formal.
Espero que seja aprovado em oito ou 15 dias”, afirmou o empresário, salientando que, “se é possível criar uma empresa na hora, também se pode aprovar um projecto destes em 15 dias”.
Ludgero Marques reconheceu que já não será possível iniciar as obras antes do Verão, mas garantiu que “até ao final do ano” a nova Exponor estará a ser construída.

O presidente da API, Basílio Horta, disse que celeridade é um “hábito” da agência, mas realçou que a AEP não apresentou ainda “um projecto definitivo”, o que só acontecerá depois da classificação que resultar da análise a ser feita a partir de hoje.
“Este é praticamente um pré-PIN [Projecto de Interesse Nacional]. A celeridade é o nosso hábito. O país não pode esperar. Os nossos competidores não esperam”, afirmou Basílio Horta.

O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou que o que a API poderá fazer pelo projecto hoje apresentado é “eliminar o grande mal nacional que é a burocracia”, nomeadamente as dificuldades processuais e relacionadas com licenciamentos.

“Desde 2002, o investimento baixou 15 por cento. Por isso, promover o investimento é uma tarefa verdadeiramente nacional”, afirmou Manuel Pinho, salientando que “a API tem tido um desempenho excepcional” na inversão daquela tendência.

Basílio Horta esclareceu que a classificação como PIN “não implica, obrigatoriamente, que um projecto tenha benefícios ficais ou financeiros”, regalias que só são atribuídas se ficar comprovado o seu “impacto na economia nacional e no emprego”.» (LUSA)

Notícias recentes