Segunda-feira, 19 Maio 2025
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Yakaki – Aderiu um trabalhador à greve

Um trabalhador encontra-se esta quinta-feira em greve, na Yazaki Santano, de Ovar, conforme foi decretada pelo Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro, contra o fecho da fábrica, no âmbito do processo de despedimento colectivo de 533 trabalhadores da empresa.

A administração da empresa nipónica manteve os trabalhadores do seu lado à excepção de Américo Rodrigues, do SIEC. Contudo, segundo o dirigente sindical outros fizeram greve mas não comparecram na empresa. O resto aceitou as propostas da Yazaki.

A maioria dos trabalhadores votou contra a greve, no plenário de trabalhadores realizado esta quarta-feira.

A direcção da Yazaki apresentou esta terça-feira um «abaixo-assinado que resume a posição de 90% dos colaboradores abrangidos pelo processo de despedimento colectivo, onde se pode ler que «os Trabalhadores abaixo-assinados declaram, livremente e de boa fé, que não levantarão oposição nem impugnarão o despedimento colectivo desencadeado pela Yazaki, comprometendo-se a cooperar e a cumprir profissionalmente as suas obrigações com vista ao cumprimento dos objectivos de produção fixados até final do mês de Janeiro».

Enquanto dizia que as negociações estavam encerradas, o abaixo-assinado ressalva que a subscrição está dependente da criação de 105 oportunidades de emprego na Yazaki Gaia, dos quais 65 na produção da unidade fabril de Gaia (Serzedo), actualmente ocupados por trabalhadores temporários, 20 no centro de protótipos, 20 postos no Global Service/Yazaki Corporation (Automotive Manufacturing Engineering Management).

Segundo a empresa, ficou assumida a «intenção de pôr em prática, no âmbito da sua decisão final em relação ao despedimento colectivo, condições de oportunidade de emprego e montantes indemnizatórios coincidentes com as pretensões formuladas pelos trabalhadores subscritores do abaixo assinado».

No capítulo das indemnizações, a empresa propõe o cálculo de indemnização efectuado com base em 1,75 do (Salário base mais diuturnidades mais complemento nocturno) multiplicado pelo número de anos de antiguidade, pagamento de 2 meses adicionais de salário mais diuturnidades correspondente ao aviso prévio, um bónus adicional correspondente a dois meses de salário base a todos os colaboradores a dispensar.

O Sindicato considera as propostas «insuficientes» e propõe pagamento do prémio semestral, actualização do vencimento por evolução de carreira, pagamento dos dias de férias adicionais, das horas de formação não ministradas em 2006, prioridade na admissão de trabalhadores despedidos inscritos no IEFP em caso de novas admissões».

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