O aumento em 6,4 milhões de euros das dívidas da Câmara a terceiros de curto prazo , entre Setembro e Novembro último, justifica-se pelos novos dados depois do conhecimento recente do relatório final da auditoria às contas municipais da Inspecção Geral das Finanças, durante o último mandato do anterior executivo socialista.
O aumento do valor desta dívida não fazia parte das contas mas passaram a ser contabilizadas, como acontece na referência feita à situação financeira apresentada na comunicação escrita do presidente da Câmara à Assembleia Municipal.
Segundo o vereador do pelouro das finanças, Pedro Ferreira, respondendo às intervenções do socialista Raul Martins e do comunista António Regala, há facturas e documentos que estão a ser contabilizadas, um acordo de pagamento nunca processado, um valor substancial à Somague e autos da obra nos Paços do Conselho e zona envolvente ao novo estádio. Falta ainda analisar outros autos, num processo não devidamente instruído e incorrecta validação de facturação.