O vencimento de 5.800 euros mensais do director geral da PD, Miguel Lemos, está gerar polémica em Aveiro, particularmente da maioria PSD/CDS-PP na Câmara, noticia o Diário de Aveiro.
A polémica instalou-se devido aos valor em causa e por ter entrado em vigor poucos dias antes das eleições autárquicas.
Há ainda uma cláusula de rescisão de contrato, segundo a qual Miguel Lemos pode ser indemnizado no caso de despedimentosse se não se cumprir o contrato de quatro anos, mas diz estar disposto a rever as condições de saída.
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Segundo Miguel Lemos, o contrato foi «negociado com a administração da Visabeira (que detém 49 por cento do capital) e «acordado com o Conselho de Administração da PDA». Miguel Lemos diz ainda que «não tem nada a ver com o processo eleitoral», relativo às autárquicas de 9 de Outubro último, marcadas com a derrota dos socialistas, que o mantiveram na EMA, até Setembro, e administrador da PDA até Julho.
Diz que os termos do contrato foram estabelecidos e negociados antes das eleições, em Agosto, pelo administrador da Visabeira na PDA, e Miguel Lemos, da administração da PDA, e com entrada em vigor a partir de Outubro, a cerca de uma semana antes das eleições.
Além disso, Miguel Lemos considera natural que esteja prevista uma indemnização em caso de despedimento, no caso de se não mantiver em funções durante os quatro anos. No entanto, diz que está «disposto a rever as condições de saída», admitindo que a Câmara o queira «mandar embora» e adianta que não pretende «dificultar a vida às pessoas». Se sair por vontade da nova maioria interpretará a atitude como um «saneamento político» mas não irá embora sem «fazer valer» os seus direitos.»