O Programa Rede Social de Estarreja contra a pobreza e exclusão social encontra-se numa fase de arranquem na qual colaboram a Câmara, Segurança Social, Fundação Benjamim Dias Costa, Fundação Cónego Filipe Figueiredo, Lar Vida Nova, Cerciesta e Associação Humanitária de Salreu.
O Programa espera “aumentar a capacidade de detecção e resolução de problemas individuais; transformar a cultura e práticas dos serviços e instituições locais, no sentido de uma maior transparência e abertura a outras entidades e populações, implementar sistemas de informação eficazes e incrementar a participação e envolvimento dos próprios destinatários dos projectos de intervenção”.
Para o Presidente da Câmara, José Eduardo de Matos é uma “nova forma de parceria visa potenciar o que de bom já se pratica na área social do Concelho de Estarreja, permitindo que sejam os parceiros locais a escolher as áreas prioritárias comuns de acção, como por exemplo o abandono escolar, e definindo acções à escala municipal”.
Segundo Guida Ramos, responsável do Programa Rede Social no Distrito de Aveiro, a Rede Social visa um planeamento estratégico com a integração dos vários planos de acção das entidades “num plano comum com prioridades identificadas por todos”.
Estão definidos cinco princípios de acção: “procurar soluções próximas das populações privilegiando os recursos locais; encontrar respostas integradas para os problemas multidimensionais envolvendo vários sectores; promover acções concertadas entre as diversas entidades, projectos e medidas, evitando lacunas e sobreposições; mobilizar as entidades e populações locais para participarem activamente na resolução dos seus próprios problemas e descentralizar e introduzir lógicas de planeamento estratégico integrado na intervenção social”.
Primeiro é feito um diagnóstico social para caracterizar “a situação actual do Concelho inventariando-se os problemas e os recursos existentes, depois é elaborado o Plano para os próximos 3 anos”.