A criação de uma unidade de internamento prolongado proposta pela Misericórdia de Aveiro, com 30 camas, que incluía uma unidade móvel domiciliária, no âmbito do Programa Saúde XXI foi recusada, com o parecer desfavorável da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), noticia o JN.
«A decisão foi anunciada na última reunião da Assembleia Municipal de Aveiro (AMA) por António Regala, da Comissão Municipal Consultiva de Saúde (CMCS), que adiantou que o projecto da Misericórdia de Aveiro foi recusado como argumento de não corresponder a uma necessidade. “Mas em Aveiro não existe nenhuma unidade deste tipo ao contrário do que afirma a ARSC no seu parecer”, disse António Regala, que é o representante da AMA na Comissão Consultiva de Saúde.
Contra fecho do SAPEste organismo pronunciou-se, por unanimidade, contra o possível fecho do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Aveiro, uma decisão que, de acordo com António Regala, foi comunicada verbalmente ao director do Centro de Saúde.
A CMCS vai apresentar um documento de protesto a enviar à ARSC, adiantando que a alternativa “a este SAP é o funcionamento deste serviço como está”. O SAP de Aveiro tem uma afluência média de 134 utentes por dia tendo atendido no ano passado 48865 pessoas .
As estimativas apontam para que, no próximo ano, o numero de utentes esporádicos ultrapasse os 18 mil, dada a população estudantil. “É grave que o SAP feche se não existirem alternativas”, disse Regala, referindo que o posto de Saúde de Esgueira “está perto de ter algumas obras” e que o caso de Cacia ainda “não está definitivamente resolvido”. Para Cacia, sabe o JN, estão a ser equacionadas obras de renovação e ampliação, visto que, para já, não há dinheiro para uma extensão nova.
Os termos em que a informação de António Regala foi prestada à AMA mereceu protestos de Raul Martins, líder da bancada do PS, que acusou a mesa da Assembleia de deixar apresentar aquele assunto “de forma leviana”. Para a presidente da AMA , Regina Bastos, não se tratou da discussão do caso do fecho do SAP.» (JN)