O presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia contrariou na noite desta segunda-feira intervenções socialistas que davam como segura a comparticipação financeira através de fundos da União Europeia para o financiamento do parque escolar considerando desnecessária a parceria público-privada em desenvolvimento para a construção de 13 novas escolas e remodelação de outras tantas.
O Quadro de Referência Estratégica Nacional 2007-2013 surge como uma «balão cheio e rapidamente fica quase vazio», disse Élio Maia. O autarca aconselhou a «por os pés no chão» perante o cenário que descreveu. A Grande Área metropolitana de Aveiro pretendia candidatar entre 600 a 700 mas «cabe a cada município entre os 3 e os 6 milhões de euros».
O autarca respondia assim a Pires da Rosa, do PS, que acusou a Câmara de «desperdiçar» a possibilidade de acesso a fundos comunitários e exemplificou com as 31 candidaturas apresentadas por municípios, «todas aprovadas» e «Aveiro estava em condições e concorrer». Criticou ainda o trabalho do município.que revela «muita falta de profissionalismo».
Ficaram assim dois posicionamentos opostos. A maioria a preferir um parceria público-privada para financiar o investimento nas escolas do primeiro ciclo e ao oposição que optaria pela candidatura a fundos comunitários
Da bancada do PS, Raul Martins, referiu-se a uma intervenção do autarca social-democrata de Ílhavo Ribau Esteves, presidente da Grande Área metropolitana de Aveiro e da Associação de Municípios da Ria. Sobre dinheiro disponível «não falta».