Sexta-feira, 11 Julho 2025
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PU em votação – Aveiro com tripla dimensão

O Executivo camarário de Aveiro vota esta segunda o Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro em sessão pública extraordinária marcada para as 17:00h. O vereador do pelouro, Pedro Silva, escreveu recentemente que Aveiro tem uma “tripla dimensão ou macro-visão”.

A maioria socialista garantirá a aprovação do documento que seguirá para inquérito público.

O actual vereador do pelouro, Pedro Silva, escreveu na Revista “Planeamento”, edição 2003-2004, uma publicação de urbanismo e ordenamento do território, da Associação Portuguesa de Planeadores do Território:
«Procura-se reflectir sobre os territórios urbanos que são territórios humanos da cidade de Aveiro tal como o seu plano de urbanização os pensa.

A cidade de Aveiro numa tripla dimensão ou macro-visão: A Cidade Tradicional, a cidade alargada ou cidade nascente e a cidade “invisível” ou dos “falsos vazios”. Esta cidade das três cidades fragmenta-se, ela própria, em múltiplos mosaicos, sociais, culturais, económicas, funcionais, territoriais que exigem formas de abordagem distintas e específicas.

A multiplicidade de figuras de plano contribuíram de forma decisiva para a consolidação das propostas do Plano de Urbanização e o período de debate público de propostas, metodologias e distintas formas de abordar o território foi particularmente rico, num debate “non-stop” sobre a cidade e que se prolonga no tempo. O Plano como processo.

É assim o percurso de elaboração do Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro que se procura, neste encontro e de forma telegráfica, estabelecer um ponto de situação, nas suas virtudes, nos seus defeitos e nas suas inocuidades. O resultado final, em suma, poderá ser um zonamento e o respectivo regulamento à boa maneira dos anteriores “elementos fundamentais”, mas este zonamento e propostas de intervenção ou simples regulação tem uma longa e interessante relação com o território urbano que é, como todos sabemos, um território humano.»

Há cerca de um mês este documento esteve no centro de uma polémica entre a Câmara e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

A Câmara contestava a acção da CCDRC concluindo que «é francamente lamentável que após dez meses de espera para a emissão de um parecer final sobre o Plano de Urbanização, afinal, a CCDRC se tenha ‘limitado’ a suscitar mais dúvidas, exigências sem apoio legal e alegadas contradições e imprecisões”.

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