As bancadas do PS, PCP e CDS querem explicações sobre os contornos das aquisições de terrenos pela Câmara de Oliveira de Azeméis e solicitam a realização de uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal.
Para o PS, os documentos fornecidos e as explicações prestadas pela maioria social-democrata do executivo camarário «são manifestamente insuficientes para se aferir da correcta gestão dos dinheiros públicos».
Os três partidos qurem explicações sobre o valor de 200 mil euros a pagar por uma parcela de terreno, descrita com 618m2, em Macinhata da Seixa e sem qualquer tipo de avaliação do terreno que suporte este ou qualquer outro valor.
Exigem-se também explicações sobre a aquisição, por 350 mil euros, o dobro do valor da avaliação –de um terreno situado em Oliveira de Azeméis, sem que mais nada o justifique que não a reivindicação da advogada do vendedor que, ainda por cima, é familiar de um dos vereadores da maioria PSD e actual advogada de defesa do presidente da câmara».
Em comunicado, o PS defende suspensão, até à realização da Assembleia Municipal, de «todos os actos administrativos que conduzam à efectivação dos negócios já aprovados».