Os protestos dos trabalhadores voltam esta quarta-feira à noite à porta da Assembleia Municipal de Aveiro que reúne extraordinariamente para votar o contrato de parceria com o Estado para gerir, através das Águas da Região de Aveiro, as redes de água e saneamento.
A parceria do Estado, através das Águas de Portugal (AdP), com a maioria do capital (51 por cento) resultará na mudança da gestão e dos trabalhadores dos Serviços Municipalizados para a nova empresa.
Os trabalhadores apoiados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local que apoia a contestação, já protestaram na segunda-feira, com apitos à porta da Assembleia e voltarão esta quarta-feira ao local. Estão ainda previstas intervenções de representantes dos trabalhadores além das bancadas dos partidos com assento na Assembleia.
Os trabalhadores receiam perda de direitos e despedimentos, mas os autarcas que propõem a parceria garantem que não haverá esse tipo de problemas.
O sindicato conta com o apoio do PS, PCP e BE, mas a maioria PSD-PP não coloca a parceria em causa.
Além da questão social, o negócio também foi questionado pelo ex-vereador do PP, Vitor Silva, que admite o negócio, no qual os municípios são minoritários na empresa, mas por um preço «justo».
